Zumbis, um dia inevitavelmente os mortos vão se erguer de suas covas e caminhar novamente espalhando o terror entre os vivos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Séries/TV: The Walking Dead retorna quebrando recordes de audiência


Episódio de retorno da 3ª temporada atingiu a marca de 10.8 milhões de espectadores, sendo o mais assistido da história da TV a cabo americana.
“The Walking Dead” pode até ter começado como uma série de nicho. Mas depois de apenas dois anos no ar, a produção que acompanha um grupo de sobreviventes de um apocalipse zumbi se tornou um divisor de águas na TV americana, especialmente no que se refere à audiência. Sua força já tinha sido mostrada no ótimo season finale passado e agora teve seu status consolidado. O retorno da 3ª temporada de “The Walking Dead”, no último domingo (14) na TV americana, registrou recorde absoluto de audiência. O drama atingiu a impressionante marca de 10.8 milhões de espectadores, fazendo do episódio “Seed” o mais assistido da história da TV a cabo americana. E devo dizer que foi um ótimo retorno.

A série parece ter aprendido com erros do passado, quando apresentava alguns problemas de ritmo, e manteve toda a ação e suspense do último episódio da temporada passada. “Seed” começa nos apresentando o salto temporal de alguns meses na narrativa. Esse tempo mostra como os personagens têm sido afetados pelo tempo, tentando sobreviver um dia após o outro. Cansados e abatidos, eles seguem fielmente Rick, que finalmente assumiu a condição de líder absoluto do grupo e acabou com a “democracia”. Eles também parecem mais confortáveis com a ideia de matar zumbis, e a cena da tomada da prisão não deixou de me parecer um esporte, onde eles atiram e comemoram suas pontarias.


E por falar em prisão, o set que representa as instalações carcerárias é grandioso, dando a ideia de que será um personagem a mais nessa 3ª temporada. Da mesma forma nós vemos, mesmo que brevemente, a nova personagem Michonne em ação. Sua relação com Andrea é interessante e tomara que seja bem explorada nessa temporada. Por falar em personagens, é bom ver que todos cresceram e agora tem seus dilemas mais definidos. Até mesmo Lori, que considero chata e dispensável, ganhou certo peso com suas dúvidas em torno da gravidez e em sua relação abalada com Rick.
Outro fator que vale destacar em “The Walking Dead” é a parte técnica. O zoom da primeira cena impressiona pela qualidade da maquiagem, que aliada à uma ótima fotografia consegue compor quadros que dão a sensação constante de claustrofobia. Reparem como os personagens, seja na casa ou na prisão, parecem estar sempre encurralados. Os efeitos visuais também são muito bons, especialmente nas cenas de matança dos zumbis.

Pra encerrar tivemos um ótimo cliffhanger, que mostra os moradores do presídio e a situação que Hershel se encontra. Será que ele foi contaminado? Ou a amputação surtiu efeito? Tudo indica que a temporada promete. Esse ano teremos mais 15 episódios, então muita coisa ainda vai rolar. Quem curtiu esse retorno?