Zumbis, um dia inevitavelmente os mortos vão se erguer de suas covas e caminhar novamente espalhando o terror entre os vivos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Legião do Mal 9º Lugar dos Piores

Norte de Paris. Um grupo de policiais corruptos vai a um prédio, onde está escondido um gângster. Eles desejam vingar a morte de um de seus companheiros. Em meio ao confronto, algo inesperado acontece: uma legião de criaturas sanguinárias e canibais invade o prédio, atacando todos os que encontram pela frente. Diante do perigo maior, o gângster e os policiais fazem um pacto para sobreviver.Sem duvida e um dos piores filmes que eu já vi, não recomendo para ninguém. Acho que o autor queria mostrar como a frança não sabe fazer filme de zumbis. O pior e o final que só sobrevive uma mulher que quase não aparece no filme, não tem nem um caráter de companheirismo, vingativa e meia doida. A melhor parte do filme e um velho que mata zumbis e detona geral com um machado.

“La Horde” foi o primeiro filme da (minha) sessão dupla de sábado à noite e foi o meu momento preferido do Fantas até agora. Sendo um filme de género muito especifico, o filme de zombies, as expectativas eram as apropriadas, mas o ambiente do festival e a despretensão e imaginação do filme tornaram-no num gozo inesperado e bem-vindo. Grande inteligência dos realizadores em começar o filme como se de um policial noir se tratasse, com um grupo de policias a dirigir-se ao covil de um gang para vingar a morte de um companheiro. Tudo o que que se passa até ao momento em que lá entram, prepara um filme completamente diferente do que é. E isso não é despropositado nem inconsequente, é manipulativo e desconcertante, como todo o bom cinema deve ser.
Realizado por Yannick Dahan e Benjamin Rocher (que estiveram presentes e apresentaram o filme), é um “Assalto ao Arranha-Céus” apocalíptico. A única diferença é que, a partir de certa altura, não há bons nem maus, apenas vivos e mortos. A caracterização das personagens é muito boa para um filme deste género, principalmente por causa do tal inicio enganador, que dá pistas para o desfecho da estória. A caracterização (física) é excelente e, apesar de ser um género muito batido, consegue ter traços de originalidade.
A nível de ambiente e ritmo narrativo “La Horde” é muito bem conseguido. E só no Fantas uma plateia é levada ao rubro, gritando e aplaudindo entusiasticamente, quando a cabeça de um zombie mais persistente e incómodo explode ao tiro certeiro de uma caçadeira. Isso demonstra o grau de exactidão com que o filme foi estruturado, sabendo dosear os picos de acção com um suspense intenso e bem controlado, gerindo as expectativas do público, mas não o defraudando.

A nível de fotografia, há um trabalho brilhante de Julien Meurice. Não é fácil, em espaços tão fechados e com um grau de destruição e gore tão grande, pôr a câmara sempre no sitio certo, e conseguir imagens perfeitas de cenas tão macabras, como a sequência ilustrada pela imagem abaixo.
Os actores são escolhidos a dedo (fisicamente) e cumprem bem nos papéis que lhes são atribuídos, apesar de invariavelmente serem apenas carne para zombie.

“La Horde” foi um filme que me encheu as medidas e, a ver pelas reacções, a (quase) todo o público presente. Não é fita para todos, houve mesmo quem abandonasse a sala. Mas quem ficou aplaudiu, riu, extasiou-se e deu por bem entregue esta sessão. Sou mesmo capaz de apostar que muitos, tal como eu, tiveram a vontade de o rever assim que terminou, Se for premiado, lá estarei no domingo outra vez.






2 comentários:

  1. Put's.... blog muito bom! Eu smp procurei algo desse tipo, mas nunca achei ... e gostei muito desse aqui... só que fiquei bolado, por que tu botou resident evil em 7º LUGAR ? Resident evil merece primeiro ... é um filme ótiMO!

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  2. Residente e bom D+....mais e que eu sou amante dos Classicos.... mais valeu o comentario ate+

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